terça-feira, 14 de junho de 2011

Traumas de viagens

Você pode talvez estar se perguntando por que o título do Blog é LES Insone, se eu posto de dia. (ou talvez nem ligue, essa pergunta é coisa da mh cabeça mesmo, relaxa) .
Enfim, explicando uma coisa que às vezes parece que só eu quero saber, eu lembro a noite, ou de madrugada, mas o frio tem sido demais aqui no Rio, e não vou levantar da mh caminha pra digitar neste PC frio...

Essa noite perdi o sono por volta das 3h, e lembrei da mh viagem para Campos do Jordão com mh esposa.
Seria nossa primeira viagem para outro estado juntas. E também nosso primeiro Trauma.

A viagem tinha tuuuuudo pra dar certo (nem percebeu a ironia né?) Nós trabalhávamos juntas na mesma empresa; eu estava de férias. Nunca conseguíamos tirar férias juntas.
Até que ela passou mal (de verdade, não foi invenção) numa quarta feira, e ganhou do médico 7 dias de presente.
Na quarta mesmo já estávamos com tudo organizado, e resolvemos partir na quinta de manhã.
A Pobre coitada com uma diarréia desde quarta...

Na rodoviária fui descobrir que não tinha ônibus para Campos do Jordão Naquele dia.
- Como assim não tem ônibus?
Entrava eu em desespero no guichê da empresa de ônibus enquanto ela fazia a primeira visita ao banheiro da rodoviária.
Até que no setor de informações, me disseram que eu teria que pegar um ônibus a Taubaté, e de lá pegar um Ônibus a C.J.

Assim, logo depois da 2ª visita ao banheiro, embarcamos pra uma viagem de 5h num confortabilíssimo ônibus.
Chegando a Taubaté, o próximo ônibus a CJ só sairia em 3h...
Restava-nos sentar e esperar. A essa altura, e após algumas visitas ao banheiro da rodoviária. Entramos num caminhão de transporte de galinhas;
(sim, o ônibus era mais ou menos um daqueles caminhões que a gente vê as caixas de galinhas, amontoadas sobre as outras, e todas com os olhos esbugalhados de medo)

Mais cerca de 1h e meia e estávamos no nosso destino.

Não contávamos com uma chuva desgraçada que viria junto com a gente visitar a cidade.
Chegamos já a noite. E decidimos sair pra conhecer a cidade.
 Carioca em cidade calma = pagação de mico
Cada pessoa que se aproximava da gente de bicicleta, nosso coração batia desesperadamente com medo de assalto. E naquela noite, parece que todos os moradores resolveram sair de bicicleta, mesmo debaixo de chuva. Andávamos a passos apertados, morrrrtas de pânico.
Voltamos ao hotel e pedimos uma pizza, (MUITO mais seguro) , a melhor pizza de 4 queijos que já comi em mh vida.

Dia seguinte: mais chuva e mais forte. Ficamos o dia no hotel, batendo cabeça do que fazer.
Passamos o dia jogando banco imobiliário. O frio no quarto era glacial, mas não queríamos passar vergonha, e não pedimos pra ligar o aquecedor.

3º dia: a chuva não parava e o frio aumentava. Liguei na recepção e pedi pra ligar o aquecedor. E assim seria feito.
O Frio não passava, o bicho não aquecia, e nós nunca tínhamos visto um daqueles antes, liguei de novo:
- Moça, já liguei, daqui a pouco esquenta
Saíamos pra dar uma volta na cidade voltávamos molhadas e com frio, e com um aquecedor “ligado” que era mais fácil dormir no freezer

4ª dia: mais chuva, mais frio mais tédio. Até que caiu do céu um panfleto de um guia turístico, liguei pra ele, e finalmente fizemos alguns passeios.
Morro do elefante: termômetro marcando 5°C, com uma garoa cortante...
Além do elefante e das duas antas aqui, não víamos mais nada. Teleférico?? ? O que é isso?
Tiramos fotos e mais fotos, de muita chuva e terra molhada.
Não vimos nem um esquilo sequer, que é o símbolo da cidade,
Eles deveriam estar quentinhos na sua toca.

Voltamos mais molhadas, agora já gripadas ao hotel.
Papai Noel dormia na nossa cama só de meias. Tamanho era o frio.
Entornamos 2 garrafas de licor de chocolate que eram de presente pra espantar o frio.
eu dormi abraçada com Rudolf (a Rena do Nariz vermelho) e mh esposa com o Papai Noel.

5ºdia
Mais uma vez, liguei pro inferno da recepção, e finalmente o idiota que lá trabalhava percebera o defeito do treco,
Mandaram um aquecedor portátil.

E sentamos tal qual aqueles filmes, assando marshmallows na fogueira.
Nossa roupa pendurada em cadeiras perto do aquecedor, pra secar, e nós éramos o retrato da felicidade, secas e quentinhas.

Nem saímos.
FOI O MELHOR DIA DA NOSSA VIAGEM



6º dia, e eis que abre um sol maravilhoso, os termômetros marcam 24°C, , e nós?
Preparadas pra ir embora...
*
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3 comentários:

Angie disse...

Meu maior trauma de viagem foi aos 5 anos!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
eu te conto no pvt.

nai_pantel disse...

meu trauma d viagem foi qndo tinha 5 anos e fui corre da onda...ela pego meu peh me deu um caxote...conclusao fikei cm a cabeça dentro da areia meu pai teve q me puxa pelo peh.....kkkk

Andia Gracielly disse...

OOOOO MEu Dels... com essas viagens da medo de sair de casa...kkkkkkkkkkk

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