segunda-feira, 27 de junho de 2011

Pega no Flagra (quase)

Esse FDS conversava de madrugada com mh companheira (quem mandou casar com mulher com insônia?) e lembrávamos das aventuras de início de namoro. E quase sempre, sobrava pra quem se dar mal? Você Nem imagina né?
   Era comecinho de namoro, menos de 1mês, tudo era novidade. Tudo era muito mais intenso. Sobretudo pra recém saídas da adolescência.
Ela trabalhava em plantões de 24h, com um paciente particular num grande hospital da Zona Sul. O paciente em estado semi comatoso, não pedia muita atenção, apenas o básico. Diversas vezes eu ia até lá levar algo pra ela comer, e isso antes mesmo de namorarmos. Eu sempre ia num horário que o filho do paciente já havia ido lá, logo, sem perigos.
Vc acha?
Quando eu cheguei, ela estava tomando banho. Ah, claro, por que não entrar no banheiro também? Assim eu fiz. E estávamos começando o amasso, quando, a porta do quarto abre, e a voz do drº Valter (filho do paciente) soa como um trovão:
- vai demorar no banho? Vim trazer as coisas de Papai, que me esqueci de deixar cedo.

PUTZ! E agora? Ela lembrou que ele nunca usa o banheiro, e pediu pra eu ficar dentro dele, pq ele teoricamente, fica pouco tempo. Assim fiquei, com o coração a mil, dentro do banheiro. Quando escutei ele dizer que ia embora:
- To indo, qualquer coisa me liga. Ah, mas deixa eu ir no banheiro lavar as mãos.

Em menos de 1 segundo passaram mil possibilidades na mh cabeça, algumas delas:
  • Pular a janela (ah claro, do 6° andar era uma ótima idéia)
  • Esconder atrás da porta (pequenina assim... não, não, pensa em outra coisa)
  • Dar uma porrada na cabeça dele (no desespero a gente pensa cada coisa...)
  • Entrar no Box.

Pois bem, entrar no Box era a idéia que no momento me pareceu a mais lógica. Mas de pé ele me veria... E aí? Deitei no Chão do Box molhado puxei a cortina (que graças a Deus era fosca) e prendi a respiração.
Lá estava eu molhada, e suada. Desesperada com a situação, e o homem lavando a mão calmamente, ele nunca que desligava a torneira. Quando eu pensei que o horror estivesse no fim, ele resolve urinar.
Afff , ainda essa! Tentava respirar o mais sutil possível. Mas o som do meu coração parecia que ia invadir o banheiro.
E ele lava a mão de novo...

SEIS horas depois (sim, pra mim pareceu isso, imagine pra mh mulher quarto) ele foi realmente embora.

Eu? Ah, eu sobrevivi, claro. E fui pra casa com as costas e a bunda molhada, um crise hipertensiva e com a lição de que nunca mais faria coisas assim.

Peraê, Nunca mais? Depois ainda passei por situações parecidíssimas. Conto numa outra ocasião. 


Juro que pensei que saíria assim do banheiro

4 comentários:

Angie disse...

VC É A RAINHA DAS TRAPALHADAS KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

David Ramos disse...

Heheheheh porque a gente tem tanta coisa parecida? nem quero comentar isso no meu blog... maaas adorei sua história!!!
Beijos Gis

nai_pantel disse...

Se eu fosse vc tinha entrado em panico.....fatasso....axo q iria me escondr no teto q nem gato iah gruda la...kkkkk

les_insone disse...

Naii
Raxei com vc.
Imaginei presa no lustre kkkkkkkkkk

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